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Privacidade de Dados

Como atender aos requisitos da NIS2 com soluções modernas de rede e segurança

15/07/2025 por News Team

Quatro pequenos cubos de madeira com os 4 caracteres NIS2 impressos e uma pequena bandeira europeia

A necessidade de fortalecer a cibersegurança é inegável. Segundo especialistas globais da Statista, o cibercrime ocupa cada vez mais espaço entre os delitos mais recorrentes e prejudiciais da atualidade. Em resposta a essa crescente ameaça, a União Europeia (UE) atualizou a Diretiva NIS2 para lidar melhor com o complexo cenário de segurança digital de hoje e garantir uma proteção mais ampla para empresas e organizações.

1. O que é a Diretiva NIS2?

A NIS2 é uma emenda à Diretiva de Segurança de Redes e Informações (NIS), criada para elevar o nível de cibersegurança entre os Estados-membros da União Europeia e tornar o bloco mais resiliente ao cibercrime.

Com os novos requisitos da NIS2 para empresas, mais setores precisarão analisar suas medidas de segurança e se adaptar a padrões mais rígidos. Será necessário melhorar a resposta a incidentes e intensificar o compartilhamento de informações entre os países-membros. O objetivo é criar um nível de cibersegurança mais unificado e fortalecido. No entanto, a Diretiva NIS2 não exige, necessariamente, uma reformulação completa das práticas já existentes. Em muitos casos, trata-se de refinar pontos específicos e aprimorar processos em uso. Além disso, muitas empresas podem estar subutilizando ferramentas que já possuem — principalmente em nuvem. Antes de investir em novos sistemas, é importante considerar como as soluções atuais podem ser fortalecidas.

Em comparação com a diretiva original, a NIS2 é mais robusta que sua antecessora, impactando um número maior de setores, incluindo fabricantes de produtos críticos, administração pública e setor espacial. Ela introduz um sistema de dois níveis, classificando as organizações como “entidades essenciais” (Anexo I) ou “entidades importantes” (Anexo II), com diferentes obrigações, níveis de supervisão e penalidades baseadas nessa classificação. Além disso, a NIS2 impõe medidas de segurança mais rígidas e penalidades significativamente mais altas para garantir a conformidade. Outro ponto relevante é a mudança de responsabilidade: a diretiva transfere a prestação de contas do departamento de TI para a alta liderança, com executivos podendo enfrentar sanções públicas ou até proibições de assumir funções futuras em caso de não conformidade.

Embora a NIS2 estabeleça uma base comum de requisitos de cibersegurança, é importante destacar que os legisladores locais de cada Estado-membro da UE têm autoridade para reforçar a diretiva ou expandir seu escopo. Isso significa que podem impor responsabilidades adicionais ou ampliar os setores aos quais a diretiva se aplica. Os Estados-membros tiveram até 17 de outubro de 2024 para integrar a NIS2 em suas legislações nacionais, o que exigiu a elaboração e publicação de planos de conformidade. Agora, cada país está definindo cronogramas específicos para as organizações em seu território. Como resultado, não existe um prazo único de conformidade válido para toda a UE. Os prazos variam de acordo com cada país, com a maioria prevista para 2025, e alguns se estendendo até o início de 2026.

2. Aplicabilidade da NIS2: Quem é afetado?

Aproximadamente 160.000 organizações em toda a União Europeia são impactadas pela Diretiva NIS2. A definição de quais empresas estão sujeitas à NIS2 depende do setor em que atuam e do porte da organização.

Classificação por setor:

Entidades essenciais: Organizações fundamentais para a manutenção de infraestruturas e serviços críticos, cuja interrupção poderia gerar consequências graves para a sociedade e a economia.

Entidades importantes: Organizações que oferecem serviços relevantes, mas menos críticos do que os prestados pelas “entidades essenciais”. Sua interrupção, no entanto, ainda poderia causar impactos consideráveis.

Entidades EssenciaisEntidades Importantes
Energia, Transporte, Bancos, Infraestruturas de mercado financeiro, Saúde, Água potável, Esgotamento sanitário, Infraestrutura digital, Gestão de serviços de TIC (B2B), Administração pública, Espaço
Químicos, Provedores digitais, Serviços postais e de encomendas, Gestão de resíduos, Alimentação (produção, processamento, distribuição), Indústria, Pesquisa

Critérios de Tamanho:

  • Micro: >10 empregados e >€2 milhões em faturamento ou balanço patrimonial

  • Médio: >50 empregados e >€10 milhões em faturamento ou balanço patrimonial

  • Grande: >250 empregados e >€50 milhões em faturamento ou >€43 milhões em balanço patrimonial

Para estar sujeito à NIS2, uma entidade deve atender tanto aos critérios baseados no setor quanto aos critérios baseados no tamanho.

3. Objetivos e Obrigações Principais

Os novos requisitos da NIS2 têm como objetivo fortalecer a resiliência dos Estados-membros da UE contra ameaças cibernéticas. Os objetivos são projetados para garantir que os serviços essenciais prestados por empresas e autoridades públicas estejam melhor protegidos contra interferências maliciosas, perda de dados e interrupções operacionais.

A diretiva define obrigações e supervisão com base na categorização da organização:

  • Entidades essenciais: Devem cumprir todo o escopo da NIS2, passar por supervisão proativa (ex ante), reportar incidentes ao CSIRT dentro do prazo especificado e realizar auditorias independentes.
  • Entidades importantes: Devem implementar medidas de segurança baseadas em risco de forma independente e verificar através de autoavaliação. Estão sujeitas à supervisão reativa (ex post), com ações tomadas em caso de incidentes ou não conformidade.

As empresas podem garantir a conformidade com a NIS2 implementando medidas rigorosas de cibersegurança, incluindo:

  • Gestão de Riscos & Políticas de Segurança
  • Relato de Incidentes (dentro de 24 horas, relatório completo em 72 horas)
  • Continuidade de Negócios & Gestão de Crises
  • Segurança da Cadeia de Suprimentos=
  • Responsabilidade da Gestão

Com a NIS2, a cibersegurança torna-se uma prioridade no nível da diretoria. A liderança deve supervisionar ativamente a conformidade e a gestão de riscos, garantindo que seus próprios serviços e os de seus fornecedores atendam a padrões rigorosos.

Mais do que apenas se adaptar a novas regulamentações, as empresas devem buscar fomentar e promover uma cultura de segurança, onde colaboradores de todos os níveis estejam engajados ativamente na proteção tanto das operações quanto dos dados.

4. Responsabilidade & Penalidades

A Diretiva NIS2 define diversas penalidades para uma organização que não cumpre seus requisitos. A responsabilidade abrange desde profissionais de TI até executivos seniores. Isso significa que os gestores devem garantir uma gestão de risco e supervisão eficazes.

O não cumprimento pode impactar severamente as empresas, incluindo:

  • Interrupção financeira: Multas, obrigação de investimentos em segurança
  • Interrupção dos negócios: Foco desviado para conformidade, monitoramento regulatório, suspensão de licenças
  • Danos à reputação: Obrigação de divulgação pública
  • Consequências para executivos: Multas, responsabilidade criminal e proibição de assumir funções

As sanções financeiras que podem ser impostas por não conformidade são:

  • Até €10 milhões ou 2% da receita anual global da empresa para entidades essenciais
  • Até €7 milhões ou 1,4% da receita anual global da empresa para entidades importantes

5. Passos para Alcançar a Conformidade com a NIS2

Entender se sua organização é classificada como uma entidade essencial ou importante sob a Diretiva NIS2 é crucial. Para tornar o processo mais gerenciável e cumprir os requisitos da NIS2, concentre-se em três áreas principais:

  1. Consultoria e serviços de processos: Atender às necessidades técnicas de segurança, estabelecer políticas e procedimentos abrangentes e implementar mudanças operacionais para conformidade.
  2. Tecnologia e soluções/serviços gerenciados: Implantar ferramentas avançadas de segurança, fornecer monitoramento contínuo e atualizações, e apoiar a conformidade com aplicação automatizada.
  3. Monitoramento e validação de segurança: Monitorar continuamente os sistemas, validar medidas de segurança por meio de testes e auditorias, e garantir relatórios de incidentes em tempo hábil.

Concentrando-se nesses três elementos, você pode simplificar sua abordagem à conformidade com a NIS2 e fortalecer a resiliência da sua organização.

6. Como a Deutsche Telekom Ajuda Empresas a Atender aos Requisitos da NIS2

Agora é o momento para as empresas avaliarem suas estratégias de cibersegurança e agirem. Existem alguns primeiros passos simples que as empresas podem tomar, como nomear um gerente de cibersegurança, estabelecer políticas e responsabilidades claras, e realizar uma auditoria de cibersegurança dentro da empresa.

Independentemente da abordagem adotada, é importante ter em mente que a Diretiva NIS2 não se trata apenas de impor mais regulamentações às empresas. Em vez disso, trata-se de ajudar as organizações a proteger seus dados e negócios - o que deveria ser uma prioridade para praticamente qualquer empresa.

As soluções da Deutsche Telekom estão alinhadas a todos os requisitos relevantes da NIS2, oferecendo uma base sólida para a conformidade por padrão. Entre elas, SD-WAN (Software-Defined Wide Area Networking) e SASE (Secure Access Service Edge) se destacam como ferramentas poderosas para organizações que buscam atender às exigências de cibersegurança da diretiva.

Uma base sólida em redes seguras, escaláveis e gerenciadas de forma centralizada - como a oferecida por essas tecnologias - é crucial para cumprir os requisitos da NIS2 em gestão de riscos, acesso seguro e visibilidade da rede.

  • SD-WAN garante conectividade resiliente e criptografada e controle centralizado em ambientes distribuídos.
  • SASE oferece funções de segurança nativas em nuvem, como Zero Trust Network Access (ZTNA), Secure Web Gateways e Cloud Access Security Brokers, todas essenciais para proteger dados e usuários em um ambiente de trabalho híbrido.

Mas a conformidade não se limita à arquitetura − ela requer excelência operacional. É aí que a expertise em cibersegurança da Deutsche Telekom completa o quadro. Com o maior Centro de Operações de Segurança e Defesa Cibernética (SOC) da Europa monitorando mais de um bilhão de pontos de dados diariamente, a Deutsche Telekom fornece detecção de ameaças, resposta a incidentes e gestão de vulnerabilidades 24/7.

Os serviços de cibersegurança incluem testes de penetração automatizados, auditorias de conformidade e treinamento em conscientização de segurança, todos suportando diretamente os mandatos da NIS2 para medidas técnicas e organizacionais.

Juntos, SD-WAN e SSE − as partes de rede e segurança do SASE − convergem em uma arquitetura completa, nativa em nuvem, que não apenas ajuda as organizações a cumprir as obrigações da NIS2, mas também as capacita a construir um futuro digital mais seguro e resiliente.

A tabela a seguir descreve como os principais componentes do SASE suportam diretamente requisitos específicos de conformidade da NIS2, especialmente em áreas como controle de acesso, prevenção de ameaças e segurança em nuvem.

Recurso do SASERequisito NIS2 AtendidoArtigo Relevante da NIS2
Acesso à Rede de Confiança Zero (ZTNA)Firewall em Nuvem como Serviço (FWaaS)Gateway Web Seguro (SWG)Corretor de Segurança de Acesso à Nuvem (CASB)Integração de Inteligência contra AmeaçasMonitoramento e Registro Contínuos
Controle de acesso baseado em identidade, segmentaçãoDefesa de perímetro, prevenção de ameaçasFiltragem de conteúdo, bloqueio de malwareVisibilidade em nuvem, aplicação de conformidadeMitigação proativa de riscosDetecção e resposta a incidentes
Artigo 21(2)(a) – Análise de riscos e políticas de segurançaArtigo 21(2)(d) – Gestão da cadeia de suprimentos e de ativosArtigo 21(2)(e) – Tratamento de incidentes de segurançaArtigo 21(2)(g) – Segurança em redes e sistemas de informaçãoCompartilhamento de inteligência sobre ameaças cibernéticasArtigo 23 – Tratamento e reporte de incidentes

Com relação ao SD-WAN, a tabela a seguir mostra como os recursos relacionados à rede contribuem para a conformidade com a NIS2, aprimorando a resiliência da rede, a visibilidade e o fluxo seguro de dados em ambientes distribuídos.

Recurso de SD-WANRequisito NIS2 AtendidoArtigo Relevante
Gestão CentralizadaRoteamento Consciente de AplicaçõesCriptografia e SegmentaçãoConectividade ResilientAnálises em Tempo Real
Simplifica a conformidade, auditoriaGarante a continuidade do serviçoProteção e isolamento de dadosRedundância, disponibilidadeSuporte à resposta a incidentes
Artigo 21(2)(h) – Criptografia e configurações segurasArtigo 21(2)(f) – Continuidade de negócios e gestão de crisesArtigo 21(2)(h) – Criptografia e comunicação seguraArtigo 21(2)(f) – Continuidade de negóciosArtigo 23(1) – Detecção e reporte precoce

Serviços de Segurança Mapeados para os Artigos da NIS2

Enquanto o SASE e o SD-WAN fornecem a arquitetura e a conectividade, os serviços de cibersegurança da Deutsche Telekom trazem a força operacional para atender aos requisitos mais exigentes da NIS2. Veja como:

Serviços de CibersegurançaO Que FazRequisito NIS2 AtendidoArtigo Relevante
Diretor de Segurança da Informação Virtual (vCISO)Backup como Serviço (BaaS)Recuperação de Desastres como Serviço (DRaaS)Detecção e Resposta a AmeaçasGestão de VulnerabilidadesTestes de Penetração e Auditorias de ConformidadeTreinamento de Conscientização em Segurança
Fornece liderança e estratégia de cibersegurança em nível executivoPermite rápida restauração de dados e proteção contra perda de dadosGarante recuperação rápida de incidentes ou desastres cibernéticosDetecta e mitiga ameaças em tempo realIdentifica e corrige vulnerabilidades do sistemaValida a postura e a prontidão de segurançaEduca os funcionários para reduzir erro humano e ameaças internas
Governança, gestão de riscos e supervisão de conformidadeContinuidade de negócios e disponibilidade de dadosResiliência do sistema e planejamento de recuperaçãoResposta e contenção de incidentesMitigação de riscos técnicosVerificação e aplicação da conformidadeMitigação de riscos relacionados ao fator humano
Artigo 21(1)Artigo 21(2)(f)Artigo 21(2)(f)Artigo 23(1)Artigo 21(2)(d)Artigo 29Artigo 21(2)(c)

Alcançar a conformidade com a NIS2 exige mais do que ferramentas fragmentadas – requer uma abordagem integrada e estratégica. Ao combinar SD-WAN, SASE e capacidades robustas de segurança operacional, as organizações podem construir uma arquitetura abrangente de cibersegurança que não apenas atende às exigências regulatórias, mas também fortalece a resiliência e a agilidade operacional.

7. Por que escolher a Deutsche Telekom?

A Deutsche Telekom está comprometida em ajudar as empresas a enfrentar esses novos desafios e atender aos requisitos da Diretiva NIS2. Nossa missão é manter suas operações seguras no cenário digital em constante mudança – porque sua cibersegurança é o nosso negócio!

Existem muitas boas razões para escolher a Deutsche Telekom para tornar seu negócio mais seguro:

  • DNA de Segurança:Seja na proteção de dispositivos móveis, varredura de vulnerabilidades, gerenciamento de identidade e acesso, detecção e monitoramento inteligente de intrusões, nossa abrangente biblioteca de ameaças ou nossa rede global de centros de operações de segurança – a segurança está profundamente enraizada em tudo o que fazemos.
  • Experiência: De conectividade a serviços em nuvem e suporte 24/7 – sabemos como operar e proteger de forma segura a infraestrutura de TIC crítica para os negócios de ponta a ponta em vários setores e no setor público há décadas.
  • Ecossistema líder: Nosso ecossistema de parceiros inclui os principais fornecedores de tecnologia nas áreas de segurança, redes definidas por software e serviços em nuvem.
  • Alcance global − presença local: Com entidades legais em vinte e oito países, atendemos clientes em escala global combinando conhecimento e experiência locais.
  • Sustentável por princípio: Há mais de duas décadas, a responsabilidade ambiental e social é um aspecto essencial de nossas operações diárias e parte integrante de nossa governança corporativa.

A Diretiva NIS2 não é apenas um requisito regulatório – é uma oportunidade estratégica. Ao alinhar as práticas de cibersegurança com a NIS2, as organizações podem reduzir riscos, evitar penalidades e construir confiança e resiliência em suas operações.

Assuma a liderança − aproveite a oportunidade para avaliar a prontidão NIS2

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